sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Para você

Para você, um diálogo de mãos que tocam,
mas não devem se tocar...
Olhos perdidos, inseguros,
que fogem da grandeza de outro olhar...
Uma criança que chora porque não pode usar o sapato de salto da mãe.
Não me pergunte agora! Nem eu sei o que posso te dar se tudo você já tem...

Mas para você um cálice cheio da melhor bebida que eu puder te dar,
e uma luz que brilha ainda mais forte sempre que alguém tenta apagar!
Todos os momentos em dobro,
já que não deu para chegar mais cedo.
Metade do que eu tenho para dizer é verdade,
a outra metade eu prefiro guardar segredo...

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